quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Berlin e Potsdam (Alemanha)

Saímos numa Quarta de tarde da Holanda, e pegamos um ônibus pra Berlin, na Alemanha. Chegamos na Quinta de manhã. A viagem levou 11 horas, e como eu dificilmente consigo dormir em ônibus, foi bem cansativa. Pegamos um táxi pro hotel e lá deixamos as malas, já que o check-in só podia ser feito depois das 2 da tarde. Fomos dar uma volta a pé pra “fazer hora” e aproveitamos pra conhecer um pouco da cidade.

Berlin foi o meu primeiro destino sem uma pessoa que servisse de “guia”, então o negócio foi conseguir um mapa e sair andando. Eu não sou exatamente a pessoa com o melhor senso de direção deste mundo, mas fui obrigado a desenvolver essa habilidade, já que minha mãe é dessas pessoas que da uma olhada rápida no mapa e fala “é pra lá”, e começa a caminhar sem pensar, quando na verdade está indo na exata direção contrária.

Logo de primeira já deu pra perceber que a cidade era muito organizada, limpa e bem cuidada, com a diferença que aqui a maioria das construções era “nova”, já que boa parte da cidade foi destruída por conta da guerra. Visitamos uma igreja que estava em reforma e por isso tinha sido completamente coberta por fora com placas de metal (eu nunca tinha visto uma coisa dessas). Visitamos também um monumento famoso chamado “coluna da vitória”, que é alta e tem um anjo dourado no topo.

Voltamos para a região do hotel (tudo a pé até agora), almoçamos, e finalmente as 2 horas chegaram. Fizemos o check-in, fomos pro quarto e dormimos um pouco. Quando acordei, peguei o mapa e comecei a marcar os pontos que a gente ia visitar. Nos informamos sobre o sistema de transporte, que acabou sendo um dos melhores e mais fáceis de usar que conheci. Além de ônibus, tinham dois tipos diferentes de trem, tudo muito bem sinalizado e incrivelmente fácil, a ponto de que eu mesmo consegui me guiar sem problemas (apesar da mãe ficar apontando e dizendo “A gente tem que pegar esse aqui ó! Vamo!”)

Visitamos mais pontos importantes, como o Portão de Brandeburgo, o Reichtag e o Checkpoint Charlie. Voltamos mais uma vez pro hotel, porque ainda estávamos cansados e minha cabeça explodia de tanto me esforçar pra não me perder. Pedimos uma pizza e começamos a olhar uns folhetos turísticos que pegamos no hall do hotel.

Por meio destes folhetos, decidimos que na Sexta iriamos visitar Potsdam, uma cidade pequena perto de Berlin, que acabou sendo mais interessante que a própria Berlin pra mim. Aproveitamos que no dia anterior tínhamos comprado um passe maluco de transporte e pegamos as devidas linhas para Potsdam.

Esta cidadezinha tinha uma aparência bem mais antiga, cheia de palácios, jardins, ruínas e um moinho, no qual era possível entrar. Felizmente o tempo estava ótimo, o que favoreceu muito a paisagem “rural”. No almoço comemos uma bóia típica e massa, justamente o que eu precisava (eu adoro comida). Depois andamos pelo centro da cidade, onde tinham casinhas pequenas e consegui comprar um par de alpargatas (o.o)

Voltando a Berlin, descansamos um pouco e resolvemos ir ver a famosa torre da TV, que tem um restaurante lá em cima. A idéia era jantar lá, mas era caríssimo pra subir, e imaginamos que a comida era ainda mais cara. Então resolvemos comer num lugar normal.

No sábado visitamos uma parte importantíssima que eu quase tinha me esquecido de ver, a “Ilha dos Museus”. Esta é uma parte da cidade que parece uma ilha, porque é cercada de canais, e tem 4 museus. Por isso o nome. Hê.

Esta região estava cheia de “feirinhas”, vendendo antiguidades, quadros, revistas velhas, videogames e todo o tipo de coisa legal. Fiquei me mordendo porque queria pegar um saco e começar a juntar coisas em todas as banquinhas, mas não podia comprar nada porque a grana e o espaço nas malas eram limitados. Mas só de olhar já foi legal, um dia volto lá e faço a limpa.

Almoçamos e nos preparamos pra deixar a cidade, pois logo pegaríamos um avião pra Paris. Conversei com minha amiga Letícia, que mora lá, e já combinamos como nos encontraríamos quando eu chegasse.

Ta aí a dica, o próximo post é sobre Paris, onde tive a oportunidade de reencontrar uma grande amiga!

Abraços a todos, e até a próxima.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bruges (Bélgica)

Durante minha estadia na Holanda (relatada na postagem anterior), viajamos de carro para Bruges, na Bélgica. Fomos eu, minha mãe, a tia Gema e o marido Haans. Passamos toda a tarde de Domingo lá, e posso dizer com segurança que foi a cidade mais inspiradora que já visitei!

Posso tentar explicar o quanto eu quiser com palavras, mas acho que nada se compara às imagens. O lugar é simplesmente massa demais, e não tem! A cidade é pequena, extremamente bem cuidada e conservada, muito tranquila, cheia de construções históricas (a impressão que da é que TODAS as casas são MUITO históricas). Fiquei todo o tempo me imaginando morando lá, acordando de manhã e vendo coisas épicas em cada canto que olhasse...

A cidade é também cheia de praças espaçosas, geralmente rodeadas de muitos bares, restaurantes e cafés, com mesinhas pro pessoal sentar e curtir. Caminhando poucos metros, passa-se por diversos canais, cercados de árvores grandes e casas que parecem castelos, e a todo momento passam barcos de todos os tipos.

Como se não bastasse a cidade ser bonita demais, o povo me pareceu ótimo. Na Bélgica, os idiomas oficiais são Francês e Holandês, mas quase todo mundo fala um inglês perfeito e sem sotaque. Acho que o povo viu isso como uma necessidade, já que o país tem diversas fronteiras “importantes”, e recebe gente de todos os lados.

Eu entrei em uma loja pra comprar um pino com a bandeira da Bélgica, e tinha uma velhinha atendendo. Logo pensei “ela não deve falar inglês”. Pra quê, perguntei o preço do negócio e a dona me respondeu com um inglês impecável, me deixando no chinelo.

Outra coisa MUITO importante quando se vai escolher um lugar pra morar: a comida! (pra mim é, pelo menos). A Bélgica é famosa por seus doces incrivelmente absurdos de bons, e provar um desses no próprio país de procedência foi uma experiência sem comparação para a minha pança que adora comida. Experimentei um waffle típico de lá, que sozinho já era fantástico, e a mulher que me vendeu ainda despejou um nutelão forte em cima. Comi chorando.

Agora mesmo, enquanto escrevo, sinto vontade de voltar pra lá! As cores que vi em Bruges, não vi em lugar nenhum. Não consigo parar de pensar como seria morar lá... Uma pena que eu não tenha visto nenhuma das casas por dentro. Certamente visitarei o país novamente algum dia. E nunca se sabe, talvez de fato até more por lá!

Até a próxima, quando escreverei sobre os dias que passei na Alemanha!

Abraços a todos.