
Dos dias 15 a 19 de Abril estive na cidade do Porto, em Portugal! Minha amiga Nanda, que estava morando na República Tcheca, resolveu ir pro Porto antes de voltar pro Brasil e me convidou pra passar uns dias com ela. Como eu já estava querendo fazer alguma viagem pela Europa a um bom tempo, aceitei o convite!
Peguei o vôo em Dublin na Sexta às 17:00, chegando no Porto por volta das 20:00 (não há diferença de fuso-horário entre as duas cidades). Chegando lá, a Nanda me buscou no aeroporto e pegamos o ônibus pra casa da Michele, cunhada dela, que não estava em casa (estava no Brasil) mas nos deixou ficar hospedados lá. Comemos algo, conversamos um pouco e definimos os pontos que visitaríamos no outro dia. Fomos dormir cedo pra acordar cedo.
Logo que acordei no Sábado, já fiquei impressionado com o sol (que por um bom tempo, não foi muito fácil de ver em Dublin) e com a “atmosfera” de praia do lugar! Vários fatores, incluindo é claro a língua portuguesa, me fizeram sentir como se estivesse no Brasil! Pegamos um ônibus e fomos pro centro da cidade.
O sistema de ônibus, por sinal, é muito organizado (comparado com os outros que conheço). A passagem custa 1,50, mas é possível comprar um passe de 5 Euros que vale por 24 horas (e vale muito a pena). Além disso, esse passe vale também pro metro (que não é por baixo da terra) e pro elétrico (um trenzinho antigo que faz sucesso com os turistas). Usamos o ônibus o tempo todo, pois a cidade é bastante grande.
Enfim, chegando ao centro, a primeira coisa que vimos foi a Torre dos Clérigos, um ponto famoso de Porto. Subimos até o topo e pudemos ter uma visão panorâmica da cidade. Muitas igrejas, e boa parte delas tem um estilo bem característico, cheia de azulejos por fora, que são brancos e com pinturas em azul.
As casas também me impressionaram, principalmente pela diferença comparadas às de Dublin, com as quais eu estava acostumado. Todo o conjunto de casas, igrejas, rio e sol dão um ar convidativo à cidade. A esta altura eu já estava dizendo que moraria lá FÁCIL. Mal sabia eu que mais tarde apareceriam ainda mais motivos pra morar no Porto.
Depois de caminhar um pouco, voltamos pra casa e pegamos carona com um amigo do irmão da Nanda, o Marcelo, que mora lá a quase 3 anos e ia surfar naquela tarde. Então fomos pra praia! Porque sim, estava quente (em um certo momento o termômetro marcava 30 graus! Tentei tirar foto, mas o letreiro mudava muito rápido e fiquei sem paciência de esperar). E sim, o tempo estava absurdamente BOM! Acho que a gente só da valor pra uma coisa quando NÃO tem essa coisa >.<
A sensação que tive quando botei meus pés na areia foi indescritível, por isso não vou descrever. Almoçamos na beira da praia. “Francesinha”, um prato típico português, que é basicamente duas fatias de pão e 30 tipos de carne no meio delas, um ovo em cima e molho picante em volta (é praticamente isso mesmo!). Pra acompanhar, tomei uma Super Bock, a única cerveja que encontrei por lá (sei que tem outras), e segundo o garçom, “a melhor do mundo”! Realmente, é boa! Mas não posso dizer que não sinto falta da boa e velha Polar (saudades, Polar =~~)
Pegamos outro ônibus e fomos ver mais pontos da cidade. Andamos pela rua Santa Catarina, um calçadão cheio de lojas, e eu já fui olhando o que compraria de souvenir. Paramos pra comer mais uma vez, em uma confeitaria. Os doces lá são muito bons! E impressionantemente baratos! Comida boa me deixa muito feliz =)
Depois de andar mais um pouco, fomos pra casa, descansar e nos preparar para o Domingo. A casa da Michele é bastante aconchegante. A única das 3 moradoras que estava lá era a Jenny, uma venezuelana filha de pais portugueses, que mora no porto há 13 anos. E ela nos recebeu muito bem.
No Domingo pegamos um ônibus pela manhã e fomos passear em um parque, Incrivelmente bem cuidado e muito pacífico. A essa altura eu já tinha vários motivos pra querer morar por lá. Depois do parque, fomos a outra praia curtir um verão e visitar outras construções históricas, como o Castelo do Queijo =D
Tomamos sorvete e eu me senti realmente de férias. Começamos a caminhar pela beira do mar. De repente, passamos por um motor-home, e lembrei do meu pai. Resolvi tirar uma foto pra mostrar pra ele depois. Tinha um tiozão encostado, então achei que o certo seria perguntar ao tio se eu podia tirar uma foto. Foi aí que uma das coisas mais divertidas e interessantes da viagem aconteceu.
O tio foi muito amigável e me puxou pra tirar uma foto junto com ele. Perguntou “És brasileiro?”. Respondi que sim, e ele apontou prum guri e uma guria dentro do motor-home, brasileiros, de Belém, filhos dele! Ele logo puxou uma bandeira do Brasil e uma de Portugal, e a esposa dele apareceu com uma caneca de vinho e umas azeitonas. Eles eram Seu Luis e Dona Ana, e eu e a Nanda ficamos um bom tempo conversando com eles.
Depois de trocar várias idéias, continuamos o nosso caminho. Pegamos o tal trenzinho que mencionei antes, e fomos pra mais um parque, que também era muito bonito. Ficamos alguns minutos sentados na grama, aproveitando o ambiente tranquilo, e logo fomos pra casa. Fiz um strogonoff (minha especialidade =)), e eu Nanda e Jenny jantamos juntos. A Nanda pegou o ônibus para o aeroporto de madrugada, e eu fiquei. Ainda tinha um dia inteiro em Portugal.
Bom, pra mim, viajar sozinho não é tão divertido quanto quando se está bem acompanhado. Aproveitei o último dia pra comprar as coisas que queria comprar, ver os últimos lugares que faltavam e, como tinha tempo, fiz uma longa caminhada na beira da praia. Neste dia, o tempo ficou ruim =/ choveu um pouco, e a praia não é tão legal sem sol =P Além de tudo isso, eu não tinha mais minha navegadora, e tive que me virar sozinho pra chegar nos lugares. Mas, tendo um mapa e lembrando os caminhos que fizemos nos outros dias, não foi difícil.
No fim deste dia eu estava bem cansado por ter andado tanto. Por sorte, eu tinha uma casa confortável me esperando. Tomei um banho quente, jantei o resto do strogonoff e pedi pra Jenny se eu podia assistir um pouco de TV. Descansei um pouco a cabeça e fui dormir cedo, pois na Terça de manhã, pegaria meu vôo de volta para Dublin.
É estranho pensar que esta manhã eu ainda estava em Portugal, sendo que agora de noite estou em Dublin, na minha casa, escrevendo sobre o fim de semana e ainda usando a camiseta que comprei no Porto. Espero logo viajar ainda mais! Os planos pra Maio incluem Holanda e provavelmente algum outro país ainda não definido.
Mas por enquanto são essas as histórias que tenho para contar. Um abraço, e volto a escrever em breve!
Uma visita tão inspiradora quanto o despertar da Epicidade da Alma após um encontro apoteótico e transformador de mentes com a Verdadeira Voz do Universo, esta adormecida após o Grande Glerghbuts no século XXXV (da antiga Era, claro) mas enfim libertada de seu Sono Massivo pela tua presença Marcão, cuja alma é tão límpida e desprovida de obscenidades (morais) quanto o próprio Arquiteto de Tudo que Há. Banidor as shit.
ResponderExcluirE o St. Patricks's Week tava ABRUPTO - pelo menos nas fotos!!!
Fr.
FRRRRRRRRRRRRRRR
Que linda cidade! Nossa, até imagino a sensação maravilhosa de ver o sol depois de dias só de tempo nublado D: (Curitiba é assim, é uma droga. E as vezes nem chove, só fica nublado o dia todo)
ResponderExcluirWTF MAN Castelo do Queijo EU QUERO. *MORRE*
Me apaixonei pela cidade, que sabe outra portuguesa entre em nosso roteiro...
ResponderExcluirTô de ticket na mão. Podemos falar no skype amanhã? Mando e-mail. Te amo.
Bah até eu fiquei com vontade de conhecer porto marquito.... Só acompanhando essa reta final ae tua irmãozinho.... bjooo queridão
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